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Comentando sobre aquisição de segunda língua


Quando pensamos em uma segunda língua surgem mil coisas na cabeça e a aquisição dela se torna, para muitos, um monstro de sete cabeças. Hoje, estudar uma segunda língua é uma necessidade para a maioria das pessoas, mas em muitos países isso já uma prática bastante difundida. Pensando em línguas, o inglês sempre foi o foco de todos no planeta, tido até como língua universal. Neste caso, muitos buscavam aprendê-lo e, hoje, já o tem como segunda língua, ou como língua oficial dos negócios, ou como língua oficial do turismo, etc. Apesar da grande influência da língua inglesa sobre os habitantes da Terra, com a globalização e estreitamento de fronteiras, isso tem mudado e dado a outras línguas um patamar de interesse e uso bem significante.


A língua portuguesa tem sido procurada por vários estrangeiros como oportunidade de negócios, turismo, etc. Mas como pensar na aquisição da língua portuguesa? O que se levar em conta? Por que aprender uma segunda língua?


Toda segunda língua requer do falante que domine sua primeira língua, ou seja, sua língua materna. Há os casos de bilinguismo, que é a aquisição de duas línguas ao mesmo tempo, que se dá, por exemplo, quando o falante tem pais de nacionalidades diferentes, ou quando os pais decidem pela alfabetização da criança desta forma, entre outros casos. O que deve ficar claro neste sentido, é que ao se optar pelo bilinguismo, os pais devem estar conscientes de que os profissionais que corroborarão para isso devem ser preparados e extremamente eficientes nesta prática, já que uma atitude aventureira pode acarretar problemas futuros de linguagem para à criança em questão.


Há uma corrente que defende que a criança, logo que aprenda a falar, possa aprender uma segunda língua. Sou contra esta corrente e vou remando na corrente de que se a criança não domina sua língua materna, não tem como lidar com uma segunda língua. As estruturas e diversas regras gramaticais de duas línguas podem até conter similaridades, mas as diferenças são muito pontuais e se a criança não domina sua língua, pode criar conflitos linguísticos que refletirão no uso de uma ou outra língua. Portanto, o domínio da língua materna garante à criança ou ao futuro falante de uma segunda língua a tranquilidade de transitar pelas duas e de fazer inferências quando necessário, o que uma criança que ainda não possui domínio sobre sua língua ainda é incapaz de fazer.


Contudo, aprender uma segunda língua hoje no mundo globalizado no qual estamos inseridos é um necessidade ímpar e o português, como muitas outras línguas, tem sido falado e procurado deveras. Portanto, saber mais sobre a língua lusitana, sobre as culturas brasileira e/ou portuguesa permite ao estudante aprender novas literaturas e aventuras em um falar específico e cheio de descobertas. Por isso, leitores, divulguem o português, aprendam o português, amem o português!

*Graduada formada em Letras (UFJF), especialista em Práticas de Letramento e Alfabetização (UFSJ), especialista em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD (UFF) e mestranda em Gestão e Avaliação da Educação Pública (CAED/UFJF). Professora do sistema de ensino do estado de Minas Gerais e do sistema privado de ensino, além de tutora EAD (Pedagogia/UAB/UFJF)

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